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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Vereador de Cuiabá é indiciado por atentado violento ao pudor

Mato Grosso - O vereador de Cuiabá (MT), Ralf Rodrigues Viegas Leite (PSDB), foi indiciado nesta quarta-feira pela Polícia Civil pelos crimes de exploração sexual e atentado violento ao pudor.

A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) concluiu o inquérito e encaminhou ao Fórum Criminal de Várzea Grande. Os crimes foram praticados contra um travesti de 17 anos, no dia 6 de fevereiro, nas imediações do posto Zero Km, em Várzea Grande.

A delegada responsável pelo inquérito, Mara Rúbia de Carvalho, informou que o vereador ainda pode responder pelos crimes de desobediência, desacato, ameaça e uso indevido de documento, caso o Ministério Público Estadual tiver o mesmo entendimento e oferecer denúncia.

Ralf Leite foi detido pela Polícia Militar em um automóvel na companhia do travesti em Várzea Grande. No momento que foi detido, ele se identificou como filho de PM e vereador em Cuiabá. Segundo a investigação, ele agrediu verbalmente os policiais militares e negou-se a fazer o teste do bafômetro.

O adolescente, ao ser levado à delegacia, afirmou que o vereador pagou R$ 30 pelo programa. Ao sair da delegacia, Leite disse que foi extorquido pelos PMs e afirmou ser vítima de armação.

Ele responde a um processo na Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá, por suposta quebra de decoro parlamentar, devido ao episódio ocorrido em fevereiro.

O relatório final do processo pediu a cassação do parlamentar e poderá ser votado amanhã em sessão plenária. Ralf Leite também responde na Justiça Eleitoral a uma acusação de compras de votos no dia da eleição, proposta pelo Ministério Público Eleitoral.

O vereador se envolveu numa nova confusão neste final de semana. A namorada, Cristina Biezius Gentil, registrou um boletim de ocorrência por agressão. A jovem alega que Ralf Leite agrediu-a depois de uma discussão. O vereador rebateu as acusações de Cristina dizendo que ela é ex-namorada, estava exagerando e que houve apenas uma discussão.

O inquérito corre na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá. Ele ainda será ouvido para finalizar a investigação e poderá ser enquadrado pela Lei Maria da Penha.

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