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quarta-feira, 8 de julho de 2009

PT nega interferência de Lula e pede afastamento de Sarney

Brasília - A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado voltou a negar nesta quarta-feira qualquer interferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma eventual pressão para a manutenção do senador José Sarney (PMDB-AP) à frente da presidência do Congresso e reforçou que mantém o entendimento de que o parlamentar deve se afastar do posto enquanto durarem as investigações que apuram irregularidades em atos administrativos na Casa.

"A bancada dos senadores, ao longo de toda a discussão sobre a crise no Senado, manteve sua posição: a de sugerir que, num gesto de grandeza e de garantia à credibilidade das investigações, o senador José Sarney se licencie temporariamente para que o Senado pudesse aprofundar as investigações e construir propostas de solução para os problemas encontrados", disse o partido em nota à imprensa.

Na última semana, Lula se reuniu com os parlamentares do partido em Brasília para supostamente enquadrar a legenda diante da permanência ou não de Sarney como presidente do Senado. O próprio Sarney foi recebido em audiência pelo presidente Lula na última sexta-feira, quando garantiu que nem se afastaria temporariamente nem renunciaria ao posto.

"Em momento algum da discussão sobre a crise no Senado (o PT) exigiu que seus integrantes abdicassem de suas posições individuais. Tão pouco o fez o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o encontro no Palácio da Alvorada, semana passada. A bancada se sente respeitada pelo presidente Lula em sua autonomia", observa o partido, admitindo que a crise que assola o Senado "é estrutural, grave e envolve aspectos éticos e políticos".

Para a bancada petista na Casa, é preciso "aprofundar as investigações e ampliá-las para todos os possíveis responsáveis, tomando as devidas providências legais, como já está ocorrendo" e seguir à risca determinações da comissão de sindicância que investigou os chamados atos secretos para abrir processos de demissão dos responsáveis, unificar contracheques, expor despesas do Portal da Transparência, restringir a emissão de passagens aéreas e definir regras específicas para o pagamento de horas-extras.

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