O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, confirmou que o nome do ex-treinador são-paulino Muricy Ramalho é um dos cogitados para substituir Vanderlei Luxemburgo, demitido no final da noite de sexta-feira.
"É um dos nomes que estamos cogitando, sim. Tenho muita simpatia, mas ainda vamos ver isso", disse o presidente palmeirense para a rádio Jovem Pan, neste sábado.
Luxemburgo reclamou da maneira como ficou sabendo da negociação de Keirrison com o Barcelona. O técnico tinha afirmado que o atacante não jogaria mais sob o seu comando no clube, mesmo se a transferência não se concretizasse.
Depois dessas declarações, Luxemburgo foi demitido do Palmeiras durante uma reunião com a diretoria no final da noite de sexta-feira. "O Palmeiras tem ordem, tem hierarquia", falou Belluzzo.
Sobre a multa prevista no contrato de Luxemburgo em caso de demissão, o presidente palmeirense não revelou o valor. "Mas vamos pagar."
O próximo jogo do Palmeiras é contra o Santos neste domingo pelo Campeonato Brasileiro.
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sábado, 27 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Morte de Jackson afeta produtora de shows e fãs com ingressos
LONDRES (Reuters) - A morte repentina de Michael Jackson pode representar um golpe enorme para a empresa AEG Live, promotora de sua série ansiosamente aguardada de 50 shows em Londres, e também para os fãs que pagaram muito acima do preço oficial para conseguir alguns dos cobiçados ingressos para as apresentações.
A série de shows na 02 Arena estava prevista para começar em 13 de julho, e os organizadores ainda não decidiram exatamente como vão reembolsar os fãs por ingressos comprados diretamente deles ou revendedores autorizados, sem falar dos ingressos comprados de revendedores não autorizados, sites de leilões online e cambistas.
O site britânico da AEG Live divulgou um comunicado breve sobre a morte de Jackson e acrescentou: "Outro anúncio será feito em momento oportuno para as pessoas que adquiriram ingressos."
Reembolsar o valor nominal de alguns dos estimados 750 mil ingressos vendidos não deverá ser a única dor de cabeça da AEG Live.
A empresa já teria investido entre 20 e 30 milhões de dólares na produção, isso sem contar um possível adiantamento pago a Jackson.
E a 02 Arena, que aparece na lista de locais de shows que a AEG opera ou da qual é proprietária, agora tem 50 noites pela frente sem estar ocupada, para algumas das quais terá que tentar encontrar uso no curto prazo.
A exposição financeira da AEG Live vai depender em parte do seguro que fez pela série de 50 concertos.
De acordo com especialistas do setor, quando a série de concertos foi anunciada, em março, a promotora de concertos, subsidiária do Anschutz Entertainment Group, inicialmente encontrou demanda entre seguradoras.
"Acho que o que aconteceu foi que quando o corretor da AEG Live começou a procurar seguradoras para cobrir os 10 concertos inicialmente previstos, houve muito interesse das seguradoras", disse Jonathan Swift, editor da publicação especializada Post.
"Mas quando o número de shows previstos aumentou, muitas empresas deixaram de estar tão interessadas."
Em março foram expressas dúvidas quando à capacidade de Michael Jackson fazer uma série tão longa de apresentações, em meio a preocupações quanto a sua saúde, e essas dúvidas persistiram até sua morte repentina, na quinta-feira.
Em março, o executivo-chefe da AEG Live, Randy Phillips, foi citado pelo jornal Telegraph como tendo dito que a empresa estaria preparada para fazer seu próprio seguro.
Na época do anúncio, Phillips disse à Reuters que Michael Jackson tinha sido aprovado num exame físico de 4 horas e meia feito por médicos independentes. Ele também disse que o cantor poderia faturar "bem acima de 400 milhões de dólares" num contrato de longo prazo com a AEG.
O valor oficial dos ingressos para os shows de Jackson foi divulgado como entre 50 e 75 libras (83 a 124 dólares), mas um par de ingressos VIP para o show inaugural foi oferecido no eBay por 16 mil libras.
A série de shows na 02 Arena estava prevista para começar em 13 de julho, e os organizadores ainda não decidiram exatamente como vão reembolsar os fãs por ingressos comprados diretamente deles ou revendedores autorizados, sem falar dos ingressos comprados de revendedores não autorizados, sites de leilões online e cambistas.
O site britânico da AEG Live divulgou um comunicado breve sobre a morte de Jackson e acrescentou: "Outro anúncio será feito em momento oportuno para as pessoas que adquiriram ingressos."
Reembolsar o valor nominal de alguns dos estimados 750 mil ingressos vendidos não deverá ser a única dor de cabeça da AEG Live.
A empresa já teria investido entre 20 e 30 milhões de dólares na produção, isso sem contar um possível adiantamento pago a Jackson.
E a 02 Arena, que aparece na lista de locais de shows que a AEG opera ou da qual é proprietária, agora tem 50 noites pela frente sem estar ocupada, para algumas das quais terá que tentar encontrar uso no curto prazo.
A exposição financeira da AEG Live vai depender em parte do seguro que fez pela série de 50 concertos.
De acordo com especialistas do setor, quando a série de concertos foi anunciada, em março, a promotora de concertos, subsidiária do Anschutz Entertainment Group, inicialmente encontrou demanda entre seguradoras.
"Acho que o que aconteceu foi que quando o corretor da AEG Live começou a procurar seguradoras para cobrir os 10 concertos inicialmente previstos, houve muito interesse das seguradoras", disse Jonathan Swift, editor da publicação especializada Post.
"Mas quando o número de shows previstos aumentou, muitas empresas deixaram de estar tão interessadas."
Em março foram expressas dúvidas quando à capacidade de Michael Jackson fazer uma série tão longa de apresentações, em meio a preocupações quanto a sua saúde, e essas dúvidas persistiram até sua morte repentina, na quinta-feira.
Em março, o executivo-chefe da AEG Live, Randy Phillips, foi citado pelo jornal Telegraph como tendo dito que a empresa estaria preparada para fazer seu próprio seguro.
Na época do anúncio, Phillips disse à Reuters que Michael Jackson tinha sido aprovado num exame físico de 4 horas e meia feito por médicos independentes. Ele também disse que o cantor poderia faturar "bem acima de 400 milhões de dólares" num contrato de longo prazo com a AEG.
O valor oficial dos ingressos para os shows de Jackson foi divulgado como entre 50 e 75 libras (83 a 124 dólares), mas um par de ingressos VIP para o show inaugural foi oferecido no eBay por 16 mil libras.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Alunos de escolas conflagradas pela violência têm piores notas
Constatação é de pesquisa realizada em São Paulo. Nas escolas onde as agressões se multiplicam, as notas despencam.
Crianças que vivem o dia a dia da violência dentro das escolas, das salas de aula, dão depoimentos chocantes. Lugares que deveriam ser de paz, para se construir um futuro melhor, em vários locais, representam medo.
Tumulto em uma escola pública estadual em Osasco, na Grande São Paulo, nesta quarta-feira. Os alunos soltavam bombas no pátio. O barulho de uma delas foi registrado por um telefone celular.
Quando a Polícia Militar chegou, os estudantes foram contidos. Mas de acordo com a secretaria da educação, os adolescentes reagiram. A direção do Colégio Estadual Professora Francisca Lisboa Peralta não quis falar sobre o assunto. Disse que está tomando providências para manter a disciplina entre os alunos.
Segundo um levantamento do Instituto de Ensino e Pesquisa, cenas de violência são frequentes nas escolas públicas de todo o estado de São Paulo. O assunto é tema de muitas reuniões entre jovens que participam de um projeto social.
“Já vi muito aluno entrando armado com faca, estilete”, conta um jovem.
“Esbarra aqui e eles já falam que vão pegar na hora da saída. Já começam a bater no moleque”, diz um aluno.
“A gente tinha voltado para a sala e o aluno jogou mexerica na professora. Ela não ficou ouvindo direito”, aponta uma menina.
“Muitas meninas brigam por causa de menino que uma gosta e a outra gosta. Há briga, muita rebelião por causa de professor, taca fogo, gente gritando, brigando”, conta uma estudante.
Para os pesquisadores, vários fatores levam esses jovens a brigar e a desafiar as normas dentro da escola. Valores tradicionais como respeito ao próximo, bom comportamento, prestar atenção às aulas estão sendo deixado de lado. Esse mau exemplo se espalha rapidamente.
Mesmo entre as escolas com alunos de melhor desempenho o índice de violência no ano anterior à pesquisa é alto: 42%. Nas escolas de pior desempenho chega a 60%. O reflexo vem também no boletim.
“A nota dos alunos cai nas escolas onde houve mais episódios de violência. Pode ser, por exemplo, briga entre alunos ou até violência sofrida por professores e funcionários das escolas”, diz o coordenador do Instituto de Ensino e Pesquisa Naércio Menezes Filho.
“Infelizmente, em alguns casos, a violência externa permeia os muros da escola. Tudo que permeia a sociedade acaba invadindo a escola. A escola é um reflexo da sociedade”, comenta o secretário adjunto da educação do estado de São Paulo Guilherme Bueno de Camargo.
Os alunos que testemunham a agressividade de colegas esperam uma mudança - uma escola diferente da que encontram todos os dias: “Uma escola com lazer que você vai fica lá e fica feliz. Não uma escola onde você fique com medo, uma escola que você goste de ir”, pede uma criança.
A secretaria estadual de educação diz que 12 mil câmeras estão sendo instaladas nas escolas da capital paulista e da Região Metropolitana. No segundo semestre, será criada uma equipe com psicólogos, assistentes sociais, pedagogos para percorrer as escolas onde há mais registros de violência.
Outra proposta é a criação de um sistema de registro de ocorrências, para que os diretores relatem os problemas que enfrentam.
Crianças que vivem o dia a dia da violência dentro das escolas, das salas de aula, dão depoimentos chocantes. Lugares que deveriam ser de paz, para se construir um futuro melhor, em vários locais, representam medo.
Tumulto em uma escola pública estadual em Osasco, na Grande São Paulo, nesta quarta-feira. Os alunos soltavam bombas no pátio. O barulho de uma delas foi registrado por um telefone celular.
Quando a Polícia Militar chegou, os estudantes foram contidos. Mas de acordo com a secretaria da educação, os adolescentes reagiram. A direção do Colégio Estadual Professora Francisca Lisboa Peralta não quis falar sobre o assunto. Disse que está tomando providências para manter a disciplina entre os alunos.
Segundo um levantamento do Instituto de Ensino e Pesquisa, cenas de violência são frequentes nas escolas públicas de todo o estado de São Paulo. O assunto é tema de muitas reuniões entre jovens que participam de um projeto social.
“Já vi muito aluno entrando armado com faca, estilete”, conta um jovem.
“Esbarra aqui e eles já falam que vão pegar na hora da saída. Já começam a bater no moleque”, diz um aluno.
“A gente tinha voltado para a sala e o aluno jogou mexerica na professora. Ela não ficou ouvindo direito”, aponta uma menina.
“Muitas meninas brigam por causa de menino que uma gosta e a outra gosta. Há briga, muita rebelião por causa de professor, taca fogo, gente gritando, brigando”, conta uma estudante.
Para os pesquisadores, vários fatores levam esses jovens a brigar e a desafiar as normas dentro da escola. Valores tradicionais como respeito ao próximo, bom comportamento, prestar atenção às aulas estão sendo deixado de lado. Esse mau exemplo se espalha rapidamente.
Mesmo entre as escolas com alunos de melhor desempenho o índice de violência no ano anterior à pesquisa é alto: 42%. Nas escolas de pior desempenho chega a 60%. O reflexo vem também no boletim.
“A nota dos alunos cai nas escolas onde houve mais episódios de violência. Pode ser, por exemplo, briga entre alunos ou até violência sofrida por professores e funcionários das escolas”, diz o coordenador do Instituto de Ensino e Pesquisa Naércio Menezes Filho.
“Infelizmente, em alguns casos, a violência externa permeia os muros da escola. Tudo que permeia a sociedade acaba invadindo a escola. A escola é um reflexo da sociedade”, comenta o secretário adjunto da educação do estado de São Paulo Guilherme Bueno de Camargo.
Os alunos que testemunham a agressividade de colegas esperam uma mudança - uma escola diferente da que encontram todos os dias: “Uma escola com lazer que você vai fica lá e fica feliz. Não uma escola onde você fique com medo, uma escola que você goste de ir”, pede uma criança.
A secretaria estadual de educação diz que 12 mil câmeras estão sendo instaladas nas escolas da capital paulista e da Região Metropolitana. No segundo semestre, será criada uma equipe com psicólogos, assistentes sociais, pedagogos para percorrer as escolas onde há mais registros de violência.
Outra proposta é a criação de um sistema de registro de ocorrências, para que os diretores relatem os problemas que enfrentam.
Adeus ao rei do pop

Michael Jackson, 50 anos, faleceu nesta quinta-feira (25), às 18h26 (horário de Brasília). A informação é oficial do Hospital da Universidade da California, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Familiares de Jackson e muitos fãs foram até o hospital prestar homenagens ao cantor.
Às vésperas de uma turnê de shows em Londres, o cantor sofreu uma parada cardíaca em sua casa, em Bel Air, e foi levado de ambulância para o hospital (cerca de seis minutos da residência). Segundo o jornal "Los Angeles Times", fontes policiais afirmaram que ele foi declarado morto pelos médicos após chegar ao hospital em coma profundo.
Na foto acima (do site "ETonline), Michael está em uma maca, amparado pelos paramédicos, ao sair de sua mansão.
O socorro foi chamado às pressas à casa de Michael pouco depois do meio-dia (horário americano) desta quinta-feira. O capitão Steve Ruda, responsável pela equipe de resgate, afirmou que os paramédicos da ambulância verificaram que o cantor não estava respirando, e foi realizada uma massagem cardíaca em Michael dentro do veículo de socorro.
As circunstâncias da morte de Jackson ainda não estão totalmente esclarecidas. O Instituto de Medicina Legal confirmou a morte por infarto. Para o Departamento de Polícia de Los Angeles, não há indícios de infrações penais. De qualquer maneira será aberta uma investigação para esclarecer o fato.
A turnê de shows do astro do pop em Londres foi adiada. Muito se especulou a respeito da saúde do cantor, principalmente quando o jornal "The Sun" publicou em nota que Michael sofreria de um câncer de pele.
Segundo amigos próximos, Jackson teria dito que tinha a certeza que morreria em breve.
O cantor estava se preparando fisicamente para a turnê com Lou Ferrigno, que viveu o herói "Hulk" em um seriado dos anos 1970. Ele era o personal trainer de Michael. O excesso de treinos já é apontado, pela mídia americana, como um dos prováveis motivos para o infarto.
Carreira
Nascido em 29 de agosto de 1958, Jackson começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade. Tornou-se um fenômeno aos 11, à frente do Jackson 5, onde cantava com seus irmãos.
Mas a consagração veio com a carreira solo. Cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: "Off the Wall" (1979), "Thriller" (1982), "Bad" (1987), "Dangerous" (1991) e "HIStory: Past, Present and Future – Book I" (1995). "Thriller", inclusive, é até hoje o álbum mais vendido da história.
Michael foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança.
No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao vitiligo, geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública.
Em 1993 foi acusado de abuso de crianças, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. O cantor teve experiências com crises de saúde desde o início dos anos 90 e sofreu também comentários sobre sua situação financeira. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil.
Rapaz morre após reagir a roubo de carretéis de linha para pipa
Ele estava no mercado de seu irmão e foi baleado no peito após luta corporal; dois suspeitos foram presos
SÃO PAULO - O motorista José Godoy Alves Filho, de 41 anos, morreu durante um assalto ao mercado de seu irmão nesta quarta-feira, 24, em Diadema, na Grande São Paulo. Segundo informações apuradas pela Polícia Civil, Filho teria reagido ao roubo e acabou assassinado com um tiro no peito. Pouco depois, dois homens suspeitos de terem cometido o crime foram detidos em São Bernardo do Campo.
Os dois assaltantes invadiram por volta das 14 horas o mercado, localizado na altura do número 354 da Rua Maria Helena, no bairro de Piraporinha, e anunciaram o assalto. Armado com um revólver calibre 38, um dos acusados, identificado como Robson Ribeiro Alves, de 24 anos, exigiu que José Godoy colocasse carretéis de linha para pipa na sua mochila.
De acordo com a polícia, a vítima reagiu e entrou em luta corporal com o assaltante. Nesse momento, Robson teria dado um soco no rosto de José Godoy e em seguida atirado no peito do motorista, que não resistiu ao ferimento. Os assaltantes também teriam roubado uma pequena quantia em dinheiro, não informada pela polícia.
Fuga
Os dois assaltantes fugiram em uma moto. Um PM à paisana viu os criminosos deixando o mercado, seguiu os bandidos e pediu o auxílio de outras viaturas na perseguição. Na Avenida Lions, no bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo, os acusados foram alcançados pelos policiais. Eles caíram da moto e foram detidos.
Com ferimentos leves, Alves e o outro ocupante da motocicleta, Michael Robert Silva Santos, de 19 anos, foram levados ao pronto-socorro de São Bernardo do Campo e medicados. Em seguida, foram levados ao 2º DP da cidade, onde o caso foi registrado.
SÃO PAULO - O motorista José Godoy Alves Filho, de 41 anos, morreu durante um assalto ao mercado de seu irmão nesta quarta-feira, 24, em Diadema, na Grande São Paulo. Segundo informações apuradas pela Polícia Civil, Filho teria reagido ao roubo e acabou assassinado com um tiro no peito. Pouco depois, dois homens suspeitos de terem cometido o crime foram detidos em São Bernardo do Campo.
Os dois assaltantes invadiram por volta das 14 horas o mercado, localizado na altura do número 354 da Rua Maria Helena, no bairro de Piraporinha, e anunciaram o assalto. Armado com um revólver calibre 38, um dos acusados, identificado como Robson Ribeiro Alves, de 24 anos, exigiu que José Godoy colocasse carretéis de linha para pipa na sua mochila.
De acordo com a polícia, a vítima reagiu e entrou em luta corporal com o assaltante. Nesse momento, Robson teria dado um soco no rosto de José Godoy e em seguida atirado no peito do motorista, que não resistiu ao ferimento. Os assaltantes também teriam roubado uma pequena quantia em dinheiro, não informada pela polícia.
Fuga
Os dois assaltantes fugiram em uma moto. Um PM à paisana viu os criminosos deixando o mercado, seguiu os bandidos e pediu o auxílio de outras viaturas na perseguição. Na Avenida Lions, no bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo, os acusados foram alcançados pelos policiais. Eles caíram da moto e foram detidos.
Com ferimentos leves, Alves e o outro ocupante da motocicleta, Michael Robert Silva Santos, de 19 anos, foram levados ao pronto-socorro de São Bernardo do Campo e medicados. Em seguida, foram levados ao 2º DP da cidade, onde o caso foi registrado.
Trio é detido após sequestrar dois vigilantes na zona sul de SP
Um quarto sequestrador que participou do crime está foragido; criminosos exigiram R$ 25 mil como resgate

SÃO PAULO - Três homens foram presos no início da madrugada desta quinta-feira, 25, acusados de sequestrar dois vigilantes no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Marcos César de Aguirre Joma, 48 anos, Rogério Cavaleiro, 36, e Cláudio José de Nicolai, 37, foram capturados por policiais militares da Força Tática do 16º Batalhão na Rodovia Raposo Tavares, região do Butantã, zona oeste, local onde os criminosos marcaram o pagamento do resgate com o chefe das vítimas. Elas não sofreram ferimentos. Um quarto sequestrador que participou do crime não havia sido preso até o final da madrugada.
Para render as vítimas, os criminosos se identificavam como policiais. Segundo os reféns, um deles chegou a mostrar um distintivo e afirmou ser delegado. Os vigilantes Alexandre Andrade, 37 anos, e Samir Madeira Bocker, 20, tomavam café em um posto de gasolina na Rua Professor Atílio Inocente, no Itaim, quando foram abordados, por volta das 19h da quarta-feira, 24. Encapuzados, eles foram jogados em uma Chevrolet Blazer.
"Eu até questionei o motivo de tudo isso e eles falaram que queriam conversar com a gente. Mas daí já deu para perceber que era um sequestro", disse Andrade. O chefe dos vigilantes tinha combinado de encontrá-los no posto e, quando chegou, viu a abordagem de longe.
Cerca de meia hora depois do sequestro, os criminosos recolheram os celulares das vítimas e entraram em contato com o chefe delas, exigindo o pagamento de R$ 25 mil como resgate. A testemunha avisou a Polícia Militar e passou a negociar com os bandidos, orientada pelos PMs da Força Tática. O local marcado para o pagamento foi o km 13 da Rodovia Raposo Tavares.
Prisão
Às 0h30, os policiais prenderam os acusados na Avenida Laudo de Ferreira Camargo, que corta a Rodovia Raposo Tavares próximo ao km 13, e libertaram Bocker, que estava em poder deles. Andrade foi encontrado em seguida, encapuzado, em uma praça próxima ao local da prisão. "Eles tinham me deixado lá um pouco antes e mandado eu não me mexer e não tirar o capuz da cabeça. Fiquei com medo de ter alguém me observando então fiquei quieto", explicou Andrade.
Com os acusados, além da Blazer, foram apreendidos um pistola calibre 380 e dois carregadores. O trio foi levado para a sede do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), onde o caso foi registrado.

SÃO PAULO - Três homens foram presos no início da madrugada desta quinta-feira, 25, acusados de sequestrar dois vigilantes no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Marcos César de Aguirre Joma, 48 anos, Rogério Cavaleiro, 36, e Cláudio José de Nicolai, 37, foram capturados por policiais militares da Força Tática do 16º Batalhão na Rodovia Raposo Tavares, região do Butantã, zona oeste, local onde os criminosos marcaram o pagamento do resgate com o chefe das vítimas. Elas não sofreram ferimentos. Um quarto sequestrador que participou do crime não havia sido preso até o final da madrugada.
Para render as vítimas, os criminosos se identificavam como policiais. Segundo os reféns, um deles chegou a mostrar um distintivo e afirmou ser delegado. Os vigilantes Alexandre Andrade, 37 anos, e Samir Madeira Bocker, 20, tomavam café em um posto de gasolina na Rua Professor Atílio Inocente, no Itaim, quando foram abordados, por volta das 19h da quarta-feira, 24. Encapuzados, eles foram jogados em uma Chevrolet Blazer.
"Eu até questionei o motivo de tudo isso e eles falaram que queriam conversar com a gente. Mas daí já deu para perceber que era um sequestro", disse Andrade. O chefe dos vigilantes tinha combinado de encontrá-los no posto e, quando chegou, viu a abordagem de longe.
Cerca de meia hora depois do sequestro, os criminosos recolheram os celulares das vítimas e entraram em contato com o chefe delas, exigindo o pagamento de R$ 25 mil como resgate. A testemunha avisou a Polícia Militar e passou a negociar com os bandidos, orientada pelos PMs da Força Tática. O local marcado para o pagamento foi o km 13 da Rodovia Raposo Tavares.
Prisão
Às 0h30, os policiais prenderam os acusados na Avenida Laudo de Ferreira Camargo, que corta a Rodovia Raposo Tavares próximo ao km 13, e libertaram Bocker, que estava em poder deles. Andrade foi encontrado em seguida, encapuzado, em uma praça próxima ao local da prisão. "Eles tinham me deixado lá um pouco antes e mandado eu não me mexer e não tirar o capuz da cabeça. Fiquei com medo de ter alguém me observando então fiquei quieto", explicou Andrade.
Com os acusados, além da Blazer, foram apreendidos um pistola calibre 380 e dois carregadores. O trio foi levado para a sede do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), onde o caso foi registrado.
López e Elicarlos prestam depoimento por ofensa racista
Gremista só saiu do Mineirão após dar sua versão sobre a acusação de Elicarlos, na vitória do Cruzeiro

BELO HORIZONTE - A primeira partida da semifinal da Copa Libertadores, entre Cruzeiro e Grêmio, virou caso de polícia. Depois do jogo - vencido por 3 a 1 pelos mineiros -, o atacante Maxi López e o volante Elicarlos foram à delegacia do Estádio do Mineirão prestar depoimento. O cruzeirense acusa o argentino de tê-lo chamado de ''macaco'' durante discussão no primeiro tempo.
As primeiras acusações de Elicarlos foram feitas no segundo tempo da partida, depois que o jogador foi substituído. Ele disse que tomaria providências, e contou com a ajuda da diretoria do clube para que, após o jogo, a polícia entrasse em ação.
Os policiais bloquearam a saída do Mineirão, impedindo que o ônibus do Grêmio deixasse o estádio. Depois de muita discussão, Maxi López foi levado para a delegacia especial do estádio, onde Elicarlos também compareceu. Os dois prestaram depoimento.
O jogador do Grêmio voltou a negar as acusações de ofensa racista. O cruzeirense, por sua vez, confirmou a versão que havia dado quando ainda estava no banco de reservas, enquanto a bola ainda rolava em campo.
Depois de serem ouvidos pelo delegado Daniel Barcelos, os dois atletas foram liberados. A delegação do Grêmio só conseguiu deixar o estádio rumo ao hotel por volta das 2 horas desta quinta-feira. De acordo com o delegado, Maxi López pode ter de prestar novo depoimento, em Porto Alegre.

BELO HORIZONTE - A primeira partida da semifinal da Copa Libertadores, entre Cruzeiro e Grêmio, virou caso de polícia. Depois do jogo - vencido por 3 a 1 pelos mineiros -, o atacante Maxi López e o volante Elicarlos foram à delegacia do Estádio do Mineirão prestar depoimento. O cruzeirense acusa o argentino de tê-lo chamado de ''macaco'' durante discussão no primeiro tempo.
As primeiras acusações de Elicarlos foram feitas no segundo tempo da partida, depois que o jogador foi substituído. Ele disse que tomaria providências, e contou com a ajuda da diretoria do clube para que, após o jogo, a polícia entrasse em ação.
Os policiais bloquearam a saída do Mineirão, impedindo que o ônibus do Grêmio deixasse o estádio. Depois de muita discussão, Maxi López foi levado para a delegacia especial do estádio, onde Elicarlos também compareceu. Os dois prestaram depoimento.
O jogador do Grêmio voltou a negar as acusações de ofensa racista. O cruzeirense, por sua vez, confirmou a versão que havia dado quando ainda estava no banco de reservas, enquanto a bola ainda rolava em campo.
Depois de serem ouvidos pelo delegado Daniel Barcelos, os dois atletas foram liberados. A delegação do Grêmio só conseguiu deixar o estádio rumo ao hotel por volta das 2 horas desta quinta-feira. De acordo com o delegado, Maxi López pode ter de prestar novo depoimento, em Porto Alegre.
Record anuncia a contratação de Gugu Liberato

RIO - Acabou a especulação: a Record confirmou nesta quinta-feira à tarde que o apresentador Gugu Liberato assinou contrato de oito anos com a emissora, deixando o SBT, onde ficou por 28 anos e começou como office boy. O canal não informou quando Gugu vai estrear nem o horário de sua atração dominical. O salário mensal é de R$ 3 milhões.
Em comunicado oficial, a Record destaca que "o apresentador traz sua experiência e poder de comunicação para avançarmos ainda mais em nossa programação".
Leia mais: Ana Hickmann renova com a Record
Gugu terá além de um programa dominical, um "talk show", provavelmente no canal UHF Record News. "Em nossa programação, Gugu vai apresentar um programa dominical, que será retransmitido pela Record Internacional atingindo 150 países no mundo inteiro. Além disso, ele terá um programa de entrevistas, um desejo do comunicador", continua o comunicado da Record.
No início do mês, a Record fez uma proposta formal para tirar Gugu do SBT, apesar de o contrato dele com a emissora de Silvio Santos só terminar em março de 2010. A Record ofereceu ao apresentador um contrato de oito anos de duração, com salário mensal de R$ 3 milhões (com custos de produção pagos à parte, o que não acontecia no SBT) acrescido de participação em merchandising. Além do dominical com transmissão pela Record Internacional para 150 países, o canal acenou também com um "talk show" de 30 minutos no horário nobre - um antigo desejo dele - no canal UHF de jornalismo Record News.
Diante de tantos benefícios, ficou difícil para o SBT conseguir igualar ou suplantar a proposta da Record. Silvio Santos teria dito que a ela era "realmente irrecusável". A multa de rescisão proporcional do contrato é de R$ 15 milhões, que a Record se prontificou a pagar.
Ultimamente, Gugu se sentia desprestigiado no SBT. Ele reclamava que seu "Domingo legal" não ganha chamadas na programação do canal e que não tinha ainda os investimentos necessários. Outro fator que pesou na ida de Gugu para a Record foi o fato de o SBT estar renegociando todos os contratos com seus apresentadores, com redução de 50% nos salários mensais. Hebe Camargo, Ratinho e Carlos Alberto de Nóbrega aceitaram a redução. Gugu ganhava R$ 2 milhões mensais no SBT.
As negociações de Gugu com a Record provocaram a ira de Silvio Santos, que abriu o Baú e tirou da concorrente os apresentadores Eliana e Roberto Justus (em entrevista, ele disse que era mal aproveitado na Record) , que fecharam por quatro anos com o SBT neste fim de semana.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Futebol na TV vira piada na internet
Além de espetáculos como a vitória da seleção por 3 a 0 em cima da Itália, a TV vem exibindo bons momentos da Copa das Confederações, que acontece na África do Sul. Pelo menos para nós brasileiros (e para os sul-africanos...), uma impagável cena é a da entrevista de Joel Santana (técnico da seleção anfitriã) após uma partida.
Exibida por diversas emissoras, a entrevista mostra Santana enfrentando sérios problemas táticos com a língua inglesa. Usando um dialeto que fica entre o inglês e o português, Santana tenta explicar ao repórter como sua equipe sofreu no 0 a 0 contra o Iraque

Aí alguém com muita coisa para fazer na vida editou as imagens e criou o "funk do Joel", que já teve mais de 50 mil visualizações no YouTube (http://migre.me/2EJD).
Antes de embarcar para a África, a Seleção jogou em Recife. O "Pânico", da Rede TV!, aproveitou. Disfarçado, um comediante da emissora usou o nome de um comentarista da Globo para entrar no hotel da seleção, se passar por segurança e entregar uma bola de futebol para Galvão Bueno (http://migre.me/2ENY).

Alguns jogadores do Brasil também foram convocados para o quadro "Soletrando", do programa de Luciano Huck na TV Globo.
Alguns jogadores do Brasil também foram convocados para o quadro "Soletrando", do programa de Luciano Huck na TV Globo.
A performance dos atletas com a língua portuguesa foi um "pouquinho" menos eficiente do que a apresentada contra a Itália, anteontem. Juan e Nilmar marcam gols (ao soletrarem "maria chuteira" e "excesso"); já Felipe Melo tropeça em "concentração".
Só no YouTube
E, na campanha do São Paulo para tentar emplacar o Morumbi como uma das sedes da Copa-2014, corintianos e palmeirenses são contra. No YouTube, usaram até Hitler e o filme "A Queda" para tripudiar o "panetone" Morumbi (http://migre.me/2EPZ).
Exibida por diversas emissoras, a entrevista mostra Santana enfrentando sérios problemas táticos com a língua inglesa. Usando um dialeto que fica entre o inglês e o português, Santana tenta explicar ao repórter como sua equipe sofreu no 0 a 0 contra o Iraque

Aí alguém com muita coisa para fazer na vida editou as imagens e criou o "funk do Joel", que já teve mais de 50 mil visualizações no YouTube (http://migre.me/2EJD).
Antes de embarcar para a África, a Seleção jogou em Recife. O "Pânico", da Rede TV!, aproveitou. Disfarçado, um comediante da emissora usou o nome de um comentarista da Globo para entrar no hotel da seleção, se passar por segurança e entregar uma bola de futebol para Galvão Bueno (http://migre.me/2ENY).

Alguns jogadores do Brasil também foram convocados para o quadro "Soletrando", do programa de Luciano Huck na TV Globo.
Alguns jogadores do Brasil também foram convocados para o quadro "Soletrando", do programa de Luciano Huck na TV Globo.
A performance dos atletas com a língua portuguesa foi um "pouquinho" menos eficiente do que a apresentada contra a Itália, anteontem. Juan e Nilmar marcam gols (ao soletrarem "maria chuteira" e "excesso"); já Felipe Melo tropeça em "concentração".
Só no YouTube
E, na campanha do São Paulo para tentar emplacar o Morumbi como uma das sedes da Copa-2014, corintianos e palmeirenses são contra. No YouTube, usaram até Hitler e o filme "A Queda" para tripudiar o "panetone" Morumbi (http://migre.me/2EPZ).
Homem fingia ser a mãe morta para ganhar pensão
Um homem foi preso nos Estados Unidos por se fazer passar pela mãe, morta em 2003, para receber cerca de US$ 115 mil (R$ 228 mil) em pensão e outros benefícios.
Segundo promotores de Nova York, o acusado, Thomas Prusik-Parkin, 49, fingia ser a própria mãe, Irene Prusik, desde que ela morreu, aos 73 anos.
As autoridades afirmam que Parkin forneceu ao agente funerário um número de previdência social e data de nascimento falsos, para que a morte da mãe não aparecesse nos registros oficiais.
Parkin costumava usar uma peruca, vestido e maquiagem para enganar as autoridades. Ele também usava uma bengala e uma falsa carteira de identidade, e era acompanhado por outro homem, Mhilton Rimolo, que fingia ser sobrinho de Prusik.
De acordo com a polícia, nesse período Parkin recebeu benefícios, esteve em agências bancárias e até apareceu em um tribunal fingindo ser a própria mãe.
"Último suspiro"
Conforme as autoridades, Parkin recebia US$ 700 (cerca de R$ 1,4 mil) mensais em benefícios em nome da mãe.
Além disso, ele teria entrado com pedido de falência em nome da mãe para poder receber US$ 39 mil (R$ 77 mil) em subsídios para ajudar a pagar o aluguel de sua casa.
Parkin foi indiciado nesta quarta-feira por roubo, falsificação e conspiração e poderá receber pena de até 25 anos de prisão caso seja condenado. Rimolo também foi indiciado.
"Eu segurei minha mãe quando ela estava morrendo e respirei seu último suspiro, então, eu sou minha mãe", disse Parkin ao ser preso, de acordo com a polícia local.
Segundo promotores de Nova York, o acusado, Thomas Prusik-Parkin, 49, fingia ser a própria mãe, Irene Prusik, desde que ela morreu, aos 73 anos.
As autoridades afirmam que Parkin forneceu ao agente funerário um número de previdência social e data de nascimento falsos, para que a morte da mãe não aparecesse nos registros oficiais.
Parkin costumava usar uma peruca, vestido e maquiagem para enganar as autoridades. Ele também usava uma bengala e uma falsa carteira de identidade, e era acompanhado por outro homem, Mhilton Rimolo, que fingia ser sobrinho de Prusik.
De acordo com a polícia, nesse período Parkin recebeu benefícios, esteve em agências bancárias e até apareceu em um tribunal fingindo ser a própria mãe.
"Último suspiro"
Conforme as autoridades, Parkin recebia US$ 700 (cerca de R$ 1,4 mil) mensais em benefícios em nome da mãe.
Além disso, ele teria entrado com pedido de falência em nome da mãe para poder receber US$ 39 mil (R$ 77 mil) em subsídios para ajudar a pagar o aluguel de sua casa.
Parkin foi indiciado nesta quarta-feira por roubo, falsificação e conspiração e poderá receber pena de até 25 anos de prisão caso seja condenado. Rimolo também foi indiciado.
"Eu segurei minha mãe quando ela estava morrendo e respirei seu último suspiro, então, eu sou minha mãe", disse Parkin ao ser preso, de acordo com a polícia local.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Técnico Ricardo Gomes assina com o São Paulo por um ano
Após a polêmica saída de Muricy Ramalho, na última sexta-feira, o São Paulo anunciou no sábado o nome do substituto, Ricardo Gomes, ex-técnico do Mônaco, na França.
Na tarde desta terça-feira, o ex-jogador da seleção brasileira foi a um encontro no CT do clube, na Barra Funda, e assinou um contrato de um ano com o time do Morumbi.
Após a reunião o treinador aproveitou para conhecer parte da comissão técnica e a estrutura do Centro de Treinamentos. A apresentação oficial do comandante está marcada para 12h desta quarta-feira, já que ele precisa resolver questões particulares no Rio de Janeiro nesta terça.
Na tarde desta terça-feira, o ex-jogador da seleção brasileira foi a um encontro no CT do clube, na Barra Funda, e assinou um contrato de um ano com o time do Morumbi.
Após a reunião o treinador aproveitou para conhecer parte da comissão técnica e a estrutura do Centro de Treinamentos. A apresentação oficial do comandante está marcada para 12h desta quarta-feira, já que ele precisa resolver questões particulares no Rio de Janeiro nesta terça.
domingo, 21 de junho de 2009
Na BA, cadeia treina presos para fugir em emergências

Uma cadeia onde os presos precisam ser treinados para fugir rápido em caso de emergência. Pode parecer uma situação impossível, mas existe na Bahia, mais especificamente no Presídio de Simões Filho, a cerca de 30 km da capital, Salvador. O presídio fica entre os municípios de Simões Filho e Camaçari, uma área entrecortada por dutos de produtos químicos do Pólo Petroquímico de Camaçari.
Quando foi construído, em 2002, já provocava a preocupação de políticos do PT, hoje no governo estadual, da própria Petrobras, que se colocou contrária à construção, e de representantes, na época, do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic) - órgão que apresentou um estudo realizado por uma empresa de análise de risco.
Esse estudo indicou que as áreas compreendidas em uma distância dos dutos de até 733 m eram "vulneráveis" ou "passíveis de serem atingidas por nuvens de produtos tóxicos ou inflamáveis, no caso de emergências na duto via". Em caso de emergência, a orientação do estudo é que a área tem que ser evacuada em, no máximo, 10 minutos.
O presídio situa-se nessa área, a uma distância de 400 m dos dutos. Hoje abriga uma população carcerária de cerca de 250 presos. Ficou pronto sob protestos da comunidade quilombola vizinha de Pitanga dos Palmares, que também reclama que a unidade está sobre terras reconhecidamente pertencentes a remanescentes de quilombos.
Em 2006, o governo da Bahia foi para as mãos do PT, partido que até hoje abriga os políticos que levantaram a bandeira contra a construção da unidade. No entanto, o presídio continua funcionando. "Não dá para concordar com a construção de um presídio nessas condições, mas não temos como abrir mão das vagas de Simões Filho", ressaltou o novo secretário estadual de Justiça, Nelson Pellegrino, que alega ter um déficit de oito mil vagas no sistema penitenciário baiano, contanto com os cerca de seis mil presos que estão vivendo nas carceragens de delegacias.
A solução encontrada para manter o funcionamento da unidade ficou registrada na assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta apresentado pelo Ministério Público da Bahia. O Estado se comprometeu em garantir que, em caso de emergência, todas as portas dos presídios serão abertas eletronicamente. Além disso, os presos precisam receber, quando chegam, orientações sobre a rota de fuga que deve ser seguida em direção a um represa próxima.
A Associação de Familiares, Amigos e Amigas de Presidiários (Asfap) da Bahia, uma entidade criada com o objetivo de defender o direito dos presidiários, não abre mão de que o presídio seja desativado. "O secretário demonstrou disposição para dialogar e nós queremos contribuir para esse processo. O secretário nos chamou para conversar, mas para Simões Filho não há outra solução a não ser demolir o presídio", destacou Hamilton Borges, integrante do grupo, que desenvolvia o projeto Cultura Intramuros. Ele informou ainda que estão há um ano sem poder entrar nos presídios.
A chefe da Defensoria Pública da Bahia, Tereza Cristina Almeida Ferreira, admitiu que a assinatura de um papel não resolve o problema da falta de segurança da unidade. "A gente tem que pensar melhor no que estamos assinando para não darmos risada de nós mesmos", disse a defensora.
O deputado federal Luiz Alberto (PT-BA) disse que pediu uma audiência com o secretário Nelson Pellegrino, seu colega de partido, para tratar do assunto. "Esse caso é mal resolvido e não dá pra ficar dessa forma. Já é reconhecido que o presídio foi construído em uma área quilombola e a comunidade passou a ter uma série de problemas desde então. Além disso, há o problema ambiental, pois o esgoto do presídio é jogado na barragem, poluindo a água", destacou.
De acordo com o superintendente de Presídios da Bahia, Isidoro Orge Rodriguez, quando chegam à unidade, os presos assistem a um vídeo com as instruções de fuga, o mesmo que, segundo o superintendente, é veiculado para a população quilombola que mora ao redor da unidade. Além disso, a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia é obrigada a manter placas indicando a rota de fuga fixadas nas ruas em volta da unidade.
No dia em que a Agência Brasil visitou Pitanga dos Palmares não havia a indicação pelas ruas. Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, líder quilombola, disse que as placas haviam sido retiradas há cerca de um mês, mas que tinha uma delas em sua casa, localizada a 100 m do presídio. "É nossa obrigação manter as placas nos locais indicados. Estou sabendo agora que foram retiradas e vou mandar providenciar imediatamente", disse o superintendente.
O presídio destina-se exclusivamente a presos do regime semiaberto. Os que têm emprego podem sair durante o dia, mas à noite eles dormem com as celas trancadas, o que pode causar a morte caso o sistema eletrônico não funcione. E não são raros os casos na Bahia. Na Unidade Especial Disciplinar (UED), no Complexo da Mata Escura, em Salvador, o sistema de abertura e travamento das portas apresenta problemas há cerca de um ano por falta de manutenção. Das 108 celas, 45 precisam ser abertas manualmente.
No entanto, o superintendente garantiu que as normas de seguranças estão sendo observadas. "No presídio Simões Filho, caso uma cela apresente problemas, ela não é utilizada", informou.
Quando foi construído, em 2002, já provocava a preocupação de políticos do PT, hoje no governo estadual, da própria Petrobras, que se colocou contrária à construção, e de representantes, na época, do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic) - órgão que apresentou um estudo realizado por uma empresa de análise de risco.
Esse estudo indicou que as áreas compreendidas em uma distância dos dutos de até 733 m eram "vulneráveis" ou "passíveis de serem atingidas por nuvens de produtos tóxicos ou inflamáveis, no caso de emergências na duto via". Em caso de emergência, a orientação do estudo é que a área tem que ser evacuada em, no máximo, 10 minutos.
O presídio situa-se nessa área, a uma distância de 400 m dos dutos. Hoje abriga uma população carcerária de cerca de 250 presos. Ficou pronto sob protestos da comunidade quilombola vizinha de Pitanga dos Palmares, que também reclama que a unidade está sobre terras reconhecidamente pertencentes a remanescentes de quilombos.
Em 2006, o governo da Bahia foi para as mãos do PT, partido que até hoje abriga os políticos que levantaram a bandeira contra a construção da unidade. No entanto, o presídio continua funcionando. "Não dá para concordar com a construção de um presídio nessas condições, mas não temos como abrir mão das vagas de Simões Filho", ressaltou o novo secretário estadual de Justiça, Nelson Pellegrino, que alega ter um déficit de oito mil vagas no sistema penitenciário baiano, contanto com os cerca de seis mil presos que estão vivendo nas carceragens de delegacias.
A solução encontrada para manter o funcionamento da unidade ficou registrada na assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta apresentado pelo Ministério Público da Bahia. O Estado se comprometeu em garantir que, em caso de emergência, todas as portas dos presídios serão abertas eletronicamente. Além disso, os presos precisam receber, quando chegam, orientações sobre a rota de fuga que deve ser seguida em direção a um represa próxima.
A Associação de Familiares, Amigos e Amigas de Presidiários (Asfap) da Bahia, uma entidade criada com o objetivo de defender o direito dos presidiários, não abre mão de que o presídio seja desativado. "O secretário demonstrou disposição para dialogar e nós queremos contribuir para esse processo. O secretário nos chamou para conversar, mas para Simões Filho não há outra solução a não ser demolir o presídio", destacou Hamilton Borges, integrante do grupo, que desenvolvia o projeto Cultura Intramuros. Ele informou ainda que estão há um ano sem poder entrar nos presídios.
A chefe da Defensoria Pública da Bahia, Tereza Cristina Almeida Ferreira, admitiu que a assinatura de um papel não resolve o problema da falta de segurança da unidade. "A gente tem que pensar melhor no que estamos assinando para não darmos risada de nós mesmos", disse a defensora.
O deputado federal Luiz Alberto (PT-BA) disse que pediu uma audiência com o secretário Nelson Pellegrino, seu colega de partido, para tratar do assunto. "Esse caso é mal resolvido e não dá pra ficar dessa forma. Já é reconhecido que o presídio foi construído em uma área quilombola e a comunidade passou a ter uma série de problemas desde então. Além disso, há o problema ambiental, pois o esgoto do presídio é jogado na barragem, poluindo a água", destacou.
De acordo com o superintendente de Presídios da Bahia, Isidoro Orge Rodriguez, quando chegam à unidade, os presos assistem a um vídeo com as instruções de fuga, o mesmo que, segundo o superintendente, é veiculado para a população quilombola que mora ao redor da unidade. Além disso, a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia é obrigada a manter placas indicando a rota de fuga fixadas nas ruas em volta da unidade.
No dia em que a Agência Brasil visitou Pitanga dos Palmares não havia a indicação pelas ruas. Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, líder quilombola, disse que as placas haviam sido retiradas há cerca de um mês, mas que tinha uma delas em sua casa, localizada a 100 m do presídio. "É nossa obrigação manter as placas nos locais indicados. Estou sabendo agora que foram retiradas e vou mandar providenciar imediatamente", disse o superintendente.
O presídio destina-se exclusivamente a presos do regime semiaberto. Os que têm emprego podem sair durante o dia, mas à noite eles dormem com as celas trancadas, o que pode causar a morte caso o sistema eletrônico não funcione. E não são raros os casos na Bahia. Na Unidade Especial Disciplinar (UED), no Complexo da Mata Escura, em Salvador, o sistema de abertura e travamento das portas apresenta problemas há cerca de um ano por falta de manutenção. Das 108 celas, 45 precisam ser abertas manualmente.
No entanto, o superintendente garantiu que as normas de seguranças estão sendo observadas. "No presídio Simões Filho, caso uma cela apresente problemas, ela não é utilizada", informou.
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