Trio suspeito de matar industrial a pedradas é preso em SP

Crime ocorreu no dia 21 de junho em Guarulhos, na Grande São Paulo.Foram presos dois jovens de 18 anos e detida uma adolescente de 16.

Uma jovem e um rapaz de 18 anos foram presos e uma adolescente de 16 foi detida por policiais da Divisão Anti-sequestro (DAS) do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) em São Paulo por serem suspeitos de assassinar um industrial de 46 anos no último dia 21 de junho. A vítima foi executada a pedradas pelo trio em Guarulhos, na Grande São Paulo. O corpo só foi localizado na quarta-feira (8) da semana passada.


No dia do homicídio, o industrial chegou a ligar para o irmão, pedindo R$ 500 para pagar uma despesa. A ligação foi feita às 10h do próprio celular da vítima. Quatro horas depois, o irmão recebeu outra ligação proveniente do mesmo chip do aparelho. Mas da segunda vez a voz era de uma mulher.


Na ligação, ela alegava ter visto dois homens agredirem o industrial. A vítima teria jogado o aparelho, que se quebrou. A mulher afirmou ter colocado o chip em outro celular e descoberto o número do irmão da vítima. A desconhecida disse que a polícia deveria ser avisada e, depois disso, o industrial desapareceu.


A equipe da DAS conseguiu identificar quem teria ligado para o irmão da vítima. Essa pessoa levou os policiais até a uma vendedora e a um operador de máquinas, ambos de 18 anos, e a uma adolescente, de 16. O plano dos três era simular um roubo.


No dia do crime, a vítima dirigia um Fiat Palio e estava acompanhada pelas duas garotas. Ele foi rendido pelo operador de máquinas na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, segundo a polícia. Em seguida, o grupo rumou para Guarulhos. O industrial teria então percebido o golpe e tentou reagir. Ele teria tomado a arma e ferido o rapaz com um tiro, mas foi atacado a pedradas pelas moças.


Às 16h40 do dia 21 junho, depois de levar R$ 150 da vítima, o trio rumou para uma estrada de terra junto à Rodovia Ayrton Senna. No local, o trio colocou fogo no corpo da vítima. Os próprios acusados ajudaram a localizar o cadáver posteriormente. E indicaram onde estava escondido o revólver calibre 32, utilizado para render o industrial. Os três confessaram o crime e alegaram que precisavam de dinheiro para pagar uma dívida.